quinta-feira, 19 de junho de 2014

Conectado, mas só? (Sherry Turkle)







Sobre o vídeo da Sherry Turkle

A ideia da Sherry Turkle apresentadas no vídeo é de certa
forma o retrato de como o mundo lida com a tecnologia hoje. Os exemplos citados
por ela são comuns em qualquer lugar do mundo. As pessoas estão cada vez mais
se desligando uma das outras, preferindo não manter contatos e quando esses são
necessários não sabem lidar com a situação, não sabem como responder uma
pergunta que certamente, se fosse feita via algum aplicativo ou rede social ela
daria a resposta mais sábia e coerente, tudo isso por que teria tempo
suficiente para pesquisar sobre o assunto em seu smartphone e poderia digitá-lo
até a quase perfeição editando e reeditando.

Eu penso que as pessoas deveriam se manter preparadas para diversas ocasiões.
É claro que com todas essas tecnologias disponíveis seria interessante incluí-las
na alfabetização de crianças no ensino fundamental, assim as deixariam mais
preparadas para lidar com os estudos numa maneira mais digital, que obviamente
é o que as esperam com mais alguns anos de estudo e até mesmo em suas vidas
profissional.

Concluo também que não existe apenas o lado bom nisso, hoje já vemos crianças até mesmo
antes de entrar na escola já viciados em algum tipo de jogo, ganhando dos pais
aparelhos tecnológicos de última geração, ao invés de ganhar brinquedos que o
permitiria ter um contato com amigos, onde pudessem brincar juntos.

Desde a infância, essa geração está crescendo não sabendo que o convívio a conversa o
contato olho no olho, um abraço é extremamente importante para a vida, para
formar a sua sensibilidade ao ver o mundo. Esses pais que não impõe limites aos
filhos e acham que o melhor brinquedo é aquele que vai mantê-los entretido por
mais tempo, estão criando pessoas insensíveis que é justamente o que o mundo
hoje não necessita.

Olhar o mundo por uma tela, não os fazem terem noção do que é ter o contato real com
os problemas e prazeres que a natureza e o mundo proporcionam e que nós seres
humanos temos a obrigação de sentir. 

Sobre a avaliação de Comunicação...

Meu professor propôs...
O filósofo japonês Watsuji Tetsuro afirma que estamos todos inescapavelmente rodeados por nossa terra, sua geografia e topografia, seus padrões de clima e tempo, temperatura e umidade, solos e oceanos, flora e fauna, e assim por diante, além dos estilos de vida humanos resultantes dessas características, artefatos relacionados, arquitetura, escolhas alimentares e vestuário. O meio ambiente, tomado em sentido amplo, molda quem somos do nascimento a morte. Quando consideramos nosso clima não apenas como o ambiente geográfico natural de um povo e os padrões climáticos das regiões, mas incluindo também o ambiente social da família, comunidade, sociedade em geral, estilo de vida e inclusive o aparato tecnológico que suporta a sobrevivência e a interação da comunidade, percebemos que existe uma mutualidade de influência do humano para o ambiente, e do ambiente para o humano, que permite a evolução contínua de ambos. O clima é toda a rede interligada de influencias que, juntas, criam a totalidade das atitudes e valores de um povo. A cultura é essa mutualidade de influencias, gravada ao longo de eras, que continua a afetar o presente cultural de um povo. Quem somos nós não é simplesmente o que pensamos, ou o que escolhemos como indivíduos em nossa solidão, mas também o resultado do espaço climático em que nascemos, vivemos, amamos e morremos.
Qual a sua opinião sobre as ideias expostas acima de Tetsuro? Procure relacioná-las com os objetivos do seu curso.
Meu raciocínio...
Na minha vida, eu aprendi que as atitudes das pessoas é que transformam o meio ambiente em que vivemos. Não me recordo de alguém me dizendo exatamente que isso ou aquilo era errado, se tratando de assuntos ligados ao meio ambiente. Acredito que aprendi a respeitar, a me preocupar, ter senso e noção e até mesmo criei muita sensibilidade com a natureza seguindo bons exemplos.
Eu concordo com as ideias de Tetsuro, quando se refere ao clima como não apenas um ambiente geográfico. Eu penso que o meio ambiente não corresponde apenas ao meio físico e biológico, mas também ao meio sociocultural.
Uma população que tem tecnologias ao seu favor, senso de realidade e é bem instruída, tende a ter bons valores e a colaborar para a não degradação do ambiente em que vive. Mas a moeda tem dois lados e o outro lado neste caso é a outra parcela de uma população.
É imensamente mais difícil mudar os valores de uma população mal instruída, mesmo que essa parcela da população tenha acesso a tecnologias que permiti o conhecimento de atitudes certas ou erradas em relação ao meio ambiente, mesmo usufruindo de tecnologias e energias não renováveis. Mas para esse indivíduo mal instruído, o esgotamento de matérias primas e energias não renováveis é tão distante da realidade que ele vive, que isso não lhe importa.
O amor pelo ambiente em que se vive não é a realidade de hoje, nos pequenos e grandes gestos que vemos ao observar a população, o que se nota é um total desrespeito. Seja ao jogar um papel de bala pela janela do ônibus ou seja no desmatamento desenfreado.
A qualidade do meio ambiente em que vivemos está em total desequilíbrio por conta das atitudes dos seres humanos.
Todos nós estamos num barco com o casco furado, neste barco há aqueles que querem alargar o buraco do casco, porque estão de coletes e acham isso suficiente para a sua sobrevivência, aqueles que se empenham dia e noite tirando a água que invade o barco e pretendem fechar o buraco salvando todos e aqueles que esperam que o buraco feche sozinho.
Por fim, eu escolhi me formar na área ambiental para que eu consiga contribuir de forma direta à conservação de um bem que é de todos, mas que nem todos têm a preocupação de cuidar e preservar.

Juliana Santos

Melhorar a Segurança Química Sem Animais

O Comitê Médico pela Medicina Responsável (PCRM – Physician’s Committee for Responsible Medicine) lançou um vídeo de animação no qual discute as desvantagens de se fazer testes em animais. O PCRM é uma organização de Washington (EUA) dedicada a promover a medicina preventiva, especialmente uma melhor nutrição e padrões mais elevados em pesquisa e educação médica. As informações são do One Green Planet.

O estilo simples e fofo das animações faz com que a imagem do sofrimento e da morte dos animais seja ainda mais perturbadora, e o começo do clipe é difícil de se assistir, especialmente para quem ama e sente empatia por esses seres.
A segunda metade do vídeo coloca em foco os testes de toxicidade modernos livres de crueldade aplicados em robôs, e explica o porquê são mais rápidos, mais baratos, e mais efetivos que testes em animais. Se mais companhias usassem métodos substitutivos, os produtos seriam de melhor qualidade e os consumidores gastariam menos dinheiro. Então, por que cientistas continuam fazendo uso de testes em animais?
Confira abaixo o vídeo e sua tradução:






Tradução:
“Componentes químicos estão em quase todos os produtos que nós usamos. Nós precisamos entender os riscos.
Hoje, milhares de componentes químicos estão circulando no meio ambiente e, além disso, nós não sabemos exatamente como eles afetam as pessoas ou outras vidas em nosso planeta. Durante décadas, os cientistas vêm tentando entender os efeitos da exposição a substâncias químicas fazendo testes em animais, mas estes testes nunca foram a resposta e eis o porquê:
1. Eles são extremamente cruéis. Milhões de animais são envenenados intencionalmente até a morte ou sofrem violações químicas em suas peles, olhos e órgãos internos. Eles nunca recebem alívio para dor.
2. Eles são falíveis. Os animais são sujeitos a altas doses de componentes químicos; cerca de 1.000 vezes mais do que os humanos estariam expostos, e os animais, geralmente, reagem de forma diferente da forma que os humanos reagiriam, tornando difícil transmitir os detalhes de seus testes em informações importantes para seres humanos. Isso leva a mais testes e protelações e proteções à saúde humana e ao meio ambiente.
3. Experimentos em animais são caros e consomem muito tempo. Um teste de apenas um componente para tratar o câncer pode levar até três anos para ser concluído e custa milhões de dólares.
Felizmente, há uma solução. Recentemente, os cientistas desenvolveram métodos inovadores para testes que, na verdade, prognosticam como um componente químico pode afetar células, tecidos e órgãos humanos. Essas novas tecnologias são mais sensíveis e podem detectar efeitos tóxicos que experimentos em animais podem deixar passar. Além disso, na maioria das vezes, eles são mais baratos e muito mais rápidos.
Por exemplo, um novo dispositivo robótico pode trabalhar sem parar testando milhares de componentes químicos todos os dias. Na verdade, ele pode testar mais componentes químicos em um único dia do que tem sido testado nos últimos vinte ou trinta anos em animais.
A International Academy of Sciences relatou que os principais especialistas do país recomendam uma mudança total dos testes em animais. De qualquer modo, aqueles que lucram com a atual situação estão impedindo mudanças. Obter a melhor informação sobre componentes químicos o mais rápido possível deveria ser nosso objetivo e o único modo de conseguir isso é parar com estes testes.
Por favor, junte sua voz à nossa e exija que a indústria e o governo usem métodos modernos de testes. É a coisa certa a se fazer e é nossa maior esperança para o futuro. Para saber mais e entrar em ação, entre no site do PCRM.”
Fonte: Anda - Agência de Notícias Sobre Direitos Animais